quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O ‘tabaco’ de sua mãe

Valmir Coelho do Santos, o Macacuí


Desde pequeno frequentava muito o antigo Bar de Zé Ivo (na esquina da Travessa Duque de Caixas com a Avenida dos Marujos), claro que não era para ‘encher a cara’, não tinha idade para isso, mas por ser um dos lugares que meu pai visitava com certa rigorosidade. Ora fardado ou a paisana, ‘de quando em vez’, o encontrava por lá para pedir uns trocados ou para avisá-lo que a minha mãe estava preocupada. 

O fato é que o local, além de ter ostentado em umas das suas paredes um grande pôster do Vasco Campeão Brasileiro de 1989, era um ponto de encontros de várias ‘figuras’, entre elas, o falastrão Macacuí. São poucas lembranças que eu tenho dele, mas, pelo o que escuto por aí, o ‘bicho’ era retado mesmo, um doido varrido.  ‘Causos’ são muitos.

Adjetivos para defini-lo não lhe faltam. E quem diacho liga! Boca suja, saliente, imoral, ousado e lista segue. Há quem o diga que ele foi o ‘rei da putaria’. Isso sem contar os gestos obscenos tão facilmente arrancados com um simples e provocante assobio ou pronunciando o seu nome com a repetição do ‘cuí, cuí, cuí’ no final. Quem assim o chamasse, certamente, ouviria a expressão “o tabaco de sua mãe”, proferida por Macacuí com toda veemência. 


Dona Joaninha e Macacuí: tal mãe, tal filho 





* Este texto ainda está em construção, por tanto,  toda ajuda será acrescentada e creditada. 

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